Maria Giulia Pinheiro (São Paulo, 1990) é doutoranda em "Discursos: Cultura, História e Sociedade" (Universidade de Coimbra), fundadora da associação FALA orgânica e artista residente na Biblioteca Municipal de Alcântara desde 2023. Também vencedora da 2.ª edição do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina (DGArtes), com a obra “Isso não é Relevante”, é autora de cinco livros de poesia e dramaturgia, publicados entre Brasil e Europa. “A Palavra Mais Bonita”, com sua encenação, texto e performance, circula desde 2019 em países de língua portuguesa, tendo já realizado temporadas em Moçambique, Brasil, Portugal e Espanha (Galiza). Criou em Portugal uma série de eventos específicos para o país, em que articula comunidades portuguesas e migrantes através da literatura (poesia e dramaturgia) e da performance. São eles: SLAM no CAM (Fundação Gulbenkian), Todo Mundo Slam (Lisboa), Slam Camões (CM de Coimbra) e Ginginha Poética, criada em Lisboa, mas com circulação nacional e internacional, principalmente em Festivais, como FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e FOLIO (Festival Literário de Óbidos).Também criou no Brasil eventos literários que são realizados em Portugal desde 2019 como Ciranda: Jogo de Palavra Falada (Actualmente programado na Casa Fernando Pessoa) e ZONA lê Dramaturgia (Atualmente na programação do TBA). Enquanto dramaturga, estreou em 2024 o espetáculo “Palimpsesto: o que se apaga para escrever de novo?”, com encenação de Lucas França e apoio da DGArtes e da Fundação GDA. Escreve para teatro desde 2012, quando estreou seu primeiro espetáculo, "Bruta Flor do Querer", também com sua encenação. Desde então, escreveu diversos guiões e dramaturgias. Criou e coordena o Núcleo de Dramaturgia Feminista desde 2017, em que leciona sobre dramaturgia a partir da obra de artistas mulheres. Em 2020, estas aulas passaram a ser online, o que atraiu mais de 500 pessoas e resultou na publicação de duas antologias com textos escritos a partir de suas aulas.