Sinopse

Todos os poetas sentem o mesmo amor que eu? “Arqueologia de um amor contemporâneo”  parte dessa pergunta, para embaralhar poesia, arquivo íntimo e relato  — matéria bruta de um amor real, atravessado pelas palavras de outros. Ao tensionar os contornos de um amor específico, o dos performers Gonçalo Antunes e Maria Giulia Pinheiro, ambos em cena e com ensaios documentados desde 2021, - e tratados filosófico sobre o tema, o espetáculo se constrói como escavação e partilha: um ensaio performativo sobre um amor contemporâneo, moldado (e desfigurado) por vozes de outros que transformaram o modo como se ama, se diz, se expõe. Entre a literatura, o tempo e o amor, esta performance se faz ação. Afinal, como diz bell hooks em "Tudo Sobre o Amor: Novas Perspectivas", um dos textos que inspiram este trabalho, "O amor é o que o amor faz". 

Ficha artística

Encenação Lucas França e Maria Giulia Pinheiro / Dramaturgia  Maria Giulia Pinheiro/ Criação e Performance: Gonçalo Antunes e Maria Giulia Pinheiro / Direção de projeções: Anna Zêpa / Assistência de Direção, desenho da luz e apoio técnico: Hugo Vasconcelos / Sonoplastia: Gonçalo Antunes